terça-feira, 29 de março de 2011

listagem das imagens distribuidas por grupo de trabalho 2º anos

Para ter acesso a imagem basta clicar no nome da mesma que automaticamente abrirá uma janela pop-up apresentando-a.
Seque abaixo a distribuição dos grupos e devidos temas a serem trabalhados.
Divirtam-se!



2º V8
Thamires, Jéssika, Thainá, Geisilane
Jean-François Millet: Mulher na janela (1844),
Halana, Marcela, Lucas Qintela, Yuri, Mayller, Aline
William Adolphe Bouguereau, Psiquê e Amor, 1889

Dionísico, Matheus, Vitor, Rodrigo, Wiany, Carlos Vinícios
William Mulready: O soneto, 1839.
Zoelson

Alexandre Cabanel: O nascimento de Venus (1863)
Márjory, Daniela, Gracileine, Giliária, Igor, Mateus Wess.


Théodore Géricault: hiena de Salpêtrière
Estefânia, Débora, Camila, Juliana, Fernando, Stéfany
Jean-Auguste Dominique Ingres: A Banhista de Valpinçon,1808
Karoline, Rovena, Cíntia, Breno, Joyce
William Adolphe Bouguereau, Aurora, 1881
Lucas Souza, Wlelington, Gustavo


Paula, Quezia, Rogério



Mylene Lima

Almeida Júnior: O Violeiro, 1899



José Maria de Medeiros: Iracema, 1881.


Jean-François Millet: Angelus (1859)

2º V9
Ana Paula, Geiciane, Gustavo, Hernane, Lennon, Paulo Davi
Jacques-Louis David, Cupido e Psiquê, 1817
Paula, Thais, Maysa, Mauro,Allysin, Jaciara.
Victor Meirelles: Moema, 1866
Jhenifer Fernandes, Camila, Amanda, Indiana..
Jean-François Millet: As colhedoras de grãos, 1846.
Leidiane, Lívio, Rosimar, Quessiane, Rialisson
Francisco José de Goya y Lucientes: El sueño de la razón produce monstruos
Mylena, Amora, Jefferson Eridian, Jeferson Amado, Jennifer Marilsa.

Adriano, Bruno, Douglas, Leonardo, Luiz Carlos, Maicson
Frederic Leighton: O pescador e a sereia, c. 1856-1858

Allan, André, Daniel, José Diego, João Paulo.
Jean-Auguste Dominique Ingres, Édipo e a esfinge, 1808

sexta-feira, 25 de março de 2011

MITOLOGIA – leituras e Re-leituras

Basicamente, o significado da palavra Mito é palavra revelada, ou seja, o mito em sua origem é um relato dos acontecimentos no tempo primordial no qual se têm a existência e interferência de entes sobrenaturais. Essas narrativas davam conta da explicação do cosmos e da realidade para o grego arcaico. Na Época Arcaica não havia conhecimento científico sobre o que fossem os acidentes naturais (terremotos, maremotos, estiagem etc.), os estados psicológicos e afetivos dos homens (medo, a fúria, o desejo etc.) ou ainda explicações para a morte e as guerras. O mito ainda pertence a uma tradição oral, move-se por um pensamento concreto, acontece dentro de uma experiência coletiva, move-se por um tempo sagrado revivido no ritual e através do símbolo.
Durante os séculos XV, XVI e XVII, a mitologia grega acabou se tornando uma espécie de inventário de divindades e imagens embalsamadas e fósseis, que deviam ser aceitas e replicadas acriticamente ou rejeitadas em bloco. Aproximar-se da mitologia, neste caso a clássica, significa então compreender, através de suas figuras e formas memoráveis, o significado de uma civilização e tudo o que ela soube nos transmitir do ponto de vista universal e atemporal. Pois a essência do mito vai além do tempo e do espaço, ainda que sempre expressada com as formas próprias de uma civilização. É universal e sem tempo
O presente projeto de artes faz parte das atividades a serem desenvolvidas nas aulas de arte das turmas de 1º ano – verpertino da EEEM “Clóvis Borges Miguel” Serra-ES e pretende-se a realizar uma série de ensaios fotográficos/releitura da mitologia grega para que os alunos possam apropriar-se dos recursos disponíveis para que este possa praticar o exercício da observação, técnica e criatividade

Objetivos do Projeto
·        Apreender através dos saberes sensíveis estéticos, culturais, históricos a importância da Arte e do mito como elemento formador do ser humano
·        Reconhecer, compreender e vivenciar em análises, leituras e produções coletivas as linguagens artísticas como integrantes dos sistemas artísticos, comunicativos e tecnológicos. 
·        Contextualizar e conceituar a mitologia grega e a arte produzida com este tema através de produções coletivas e individuais
·        Realizar releituras dos mitos da Grécia antiga

Mídia(s) utilizada(s): Máquina fotográfica, Computador

Público-Alvo: Alunos do 1º ano do turno vespertino da EEEM “Clóvis Borges Miguel” – Serra-ES

Duração / Período: março / Junho 2011

Desenvolvimento / Realização do Projeto
Etapas a serem realizadas:
1.      Sensibilização,distribuição dos temas e dos grupos e sala de aula.
·        A cargo do professor.
2.      Roteiro a ser seguido pelos alunos para produção das fotos:
·        Após recebido tema do trabalho (personagem Mitológico) os alunos devem pesquisar o mito que envolve tal personagem.
·        Pesquisar imagens da História da arte que tenham como tema principal o personagem escolhido
·        Após esta pesquisa, pensar no espaço,na caracterização do personagem. Providenciar todos os apetrechos para que possa caracterizar o melhor possível o personagem (roupa,ambiente, maquiagem, atributos do personagem etc.)
·        Tirar no mínimo de 24 fotos preto e branco de um dos momentos do mito que envolve o personagem ex: Teseu mata o minotauro.
·        Essas 24 imagens produzidas deverão ser armazenadas em um CD para posterior entrega ao professor.
·        Das imagens produzidas escolher as 3 melhores para revelação em papel fotográfico fosco com borda.
·        Uma foto deverá ser revelada no formato de 20x25cm e as outras duas no formato 10x15cm.
Obs: Não serão aceitas fotografias que façam apologia a nudez e ao sexo.

ENTREGA DO TRABALHO:
Data: conforme combinado em sala de aula.
Deverá ser entregue um portifólio contendo os seguintes textos e fotos.
·        Texto relatório das etapas do trabalho. 01 Lauda (página)
·        Texto contendo o mito do personagem e 3 imagens referencias para o trabalho.  01 Lauda (página)
·        As três fotos produzidas e  reveladas
·        Cd com as 24 fotos produzidas.

FORMA E EXTRUTURA DO TRABALHO
·        Formato A4;
·        Fonte do texto do trabalho: Arial 12;
·        Margens: esquerda e superior:3cm;direita e inferior: 2cm;
·        Tamanho da fonte capa título do trabalho e do relatório: 16;
·        Espaçamento do texto entre linhas 1,5;
·        Alinhamento justificado no corpo do texto;
·        Títulos: alinhamento á esquerda e em negrito;
·        O Cd deverá ser acondicionado em envelope que deverá estar colado em uma folha A4;
·        As fotos deverão ser acondicionadas em envelope A4.
·        Organização do trabalho: Capa, relatório, Mito, Cd com fotos e envelope com fotos reveladas.

Imagens da Moda Grega Antiga






segunda-feira, 21 de março de 2011

Resumo - Neoclassicismo e Romantismo

NEOCLASSICISMO  

Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão.

Principais características:
·         retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos;
·         academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;
·         arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.

ARQUITETURATanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento italiano. Exemplos dessa arquitetura são a igreja de Santa Genoveva, transformada depois no Panteão Nacional, em Paris, e a Porta do Brandemburgo, em Berlim.

PINTURAA pintura desse período foi inspirada principalmente na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição.
Características da pintura:
·         Formalismo na composição, refletindo racionalismo dominante
·         Exatidão nos contornos
·         Harmonia do colorido
Os maiores representantes da pintura neoclássica são, sem dúvida,
Jacques-Louis David
Jean-Auguste-Dominique Ingres
Para seu conhecimento
Forte influência da arquitetura neoclássica foi a descoberta arqueológica das cidades italianas de Pompéia e Herculano que, no ano de 79 a.C.,  foram cobertas pelas lavas do vulcão Vesúvio. Diante daquelas construções, num erro de interpretação, os historiadores de arte acreditavam que os edifícios gregos eram recobertos com mármore branco, ocasionando a construção de tantos edifícios brancos. Exemplo: Casa Branca dos Estados Unidos.


ROMANTISMO

O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa.
Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista.
Características gerais:
·         a valorização dos sentimentos e da imaginação; 
·         o nacionalismo; 
·         a valorização da natureza como princípios da criação artística; e 
·         os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
 

ARQUITETURA E ESCULTURA
A escultura e a arquitetura registram pouca novidade. Observa-se, grosso modo, a permanência do estilo anterior, o neoclássico. Vez por outra retomou-se o estilo gótico da época medieval, gerando o neogótico.  

PINTURA
Características da pintura:
·         Aproximação das formas barrocas;
·         Composição em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao observador; 
·         Valorização das cores e do claro-escuro; e
·         Dramaticidade
 
Temas da pintura:
·         Fatos reais da história nacional e contemporânea da vida dos artistas;
·         Natureza revelando um dinamismo equivalente as emoções humanas; e
·         Mitologia Grega

Principais artistas:
Goya 
Turner
Eugène Delacroix 
Para seu conhecimento:
A palavra romantismo designa uma maneira de se comportar, de agir, de interpretar a realidade. O comportamento romântico caracteriza-se pelo sonho, por uma atitude emotiva diante das coisas e esse comportamento pode ocorrer em qualquer tempo da história. 
Romantismo designa uma tendência geral da vida e da arte; portanto, nomeia um sistema, um estilo delimitado no tempo.

terça-feira, 15 de março de 2011

RESUMO - ARTE GREGA

Arte na Grécia

A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles têm como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem e a democracia.

Pintura

A pintura grega destaca-se como arte decorativa da cerâmica, representando cenas mitológicas e costumes gregos. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação, para servir bem à função, eram utilizados para a realização de rituais religiosos alem de armazenar mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que fossem destinados:

• Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo e duas asas;

• Hidra - (água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;

• Cratera - tinha a boca bastante larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho, hábito muito comum dentre os gregos, visto que os mesmos não bebiam água pura.


As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias.

A pintura grega se divide em três grupos:

1) figuras negras sobre o fundo vermelho.

2) figuras vermelhas sobre o fundo negro.

3) figuras vermelhas sobre o fundo branco.


Escultura

Na escultura, os gregos inspiraram-se nos temas rurais, nos sentimentos humanos, em cenas desportivas e demais aspectos da vida diária. Os escultores que mais se destacaram foram Fídias e Míron.

O antropomorfismo - esculturas de formas humanas - dominou o movimento estatuário grego. Além do equilíbrio e perfeição das formas, as estátuas adquiriam movimento.

No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: homem jovem).

No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas.

Período Helenístico pode observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foram a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados.


Os principais mestres da escultura clássica grega são:

- Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com Dionísio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino.

- Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança, criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça.

- Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos.

- Lisipo, representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças.

- Miron, autor do Discóbolo - homem arremessando o disco.


Arquitetura

Templos

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas às colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.


Teatros

Construídos em lugares abertos que se compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores.

Um dos teatros mais famosos e de melhor acústica é o Epidauro construído, no séc. IV a.C. ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mitologia Grega


A mitologia grega é bastante rica em termos de contos e explicações da origem do mundo, a tudo atribuindo os poderes dos deuses gregos, que segundo a crença geral, moravam no Monte Olimpo.
Dizem as lendas gregas que, no princípio, havia somente o grande Caos, do qual surgiram os Velhos Deuses, ou Titãs, dirigidos pelo deus Cronos (Tempo). Zeus era um filho de Cronos e chefiou a rebelião da nova geração dos deuses - chamados Deuses Olímpicos - que dominaram a Grécia em toda a sua época clássica. Os principais deuses olímpicos são:

Zeus

É o deus principal, governante do Monte Olimpo. Rei dos deuses e dos homens, era o sexto filho de Cronos. Como seus irmãos, deveria ser comido pelo pai, mas a mãe deu uma beberagem a Cronos e este vomitou novamente o filho; este e seus irmãos, também vomitados na mesma hora, uniram-se contra o pai, roubaram os raios e venceram a batalha. Os raios, fabricados pelo deus Hefaistos, eram o símbolo de Zeus.
Zeus para os gregos e Júpiter para os romanos.

Palas Atena ou Atenéia

Deusa virgem, padroeira das artes domésticas, da sabedoria e da guerra. Palas nasceu já adulta, na ocasião em que Zeus teve uma forte dor de cabeça e mandou que Hefaistos, o deus ferreiro, lhe desse uma machadada na fronte; daí saiu Palas Atena. Sob a proteção dessa deusa floresceu Atenas, em sua época áurea. Dizia-se que ganhou a devoção dos atenienses quando presenteou a humanidade com a oliveira, árvore principal da Grécia.
Palas para os gregos e Minerva para os romanos.
Apolo
Deus do sol e patrono da verdade, da música, da medicina e pai da profecia. Filho de Zeus, fundou o oráculo de Delfos, que dava conselhos aos gregos através da Pitonisa, sacerdotiza de Apolo que entrava em transe devido aos vapores vindos das profundezas da terra.
Apolo para os gregos

Ártemis

A Diana dos romanos, era a deusa-virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e protetora das cidades, dos animais e das mulheres. Na Ilíada de Homero, desempenhou importante papel na Guerra de Tróia, ao lado dos troianos.
Ártemis para os gregos e Diana para os romanos.

Afrodite

Deusa do amor e da beleza, era esposa de Hefaistos e amante de Ares, a quem deu vários filhos (entre eles Fobos = Medo, e Demos = Terror). Afrodite era também mãe de Eros.
Afrodite para os gregos e Vênus para os romanos.

Hera

Esposa de Zeus, protetora do casamento, das mulheres casadas, das crianças e dos lares. Era também irmã de Zeus, uma das filhas vomitada por Cronos.
Hera para os gregos e Juno para os romanos.

Démeter

Era a deusa das colheitas, dispensadora dos cereais e dos frutos. Quando Hades, deus do inferno, levou sua filha Perséfone como sua esposa, negou seus poderes à terra, e esta parou de produzir alimentos; a solução de Zeus foi que Perséfone passaria um terço do ano no inferno, com seu marido, e o restante do tempo com sua mãe, no Olimpo. Dessa forma, Démeter abrandou sua ira e tornou a florescer nas colheitas.
Démeter para os gregos e Ceres para os romanos.

Hermes

Filho de Zeus e mensageiro dos mortais, era também protetor dos rebanhos e do gado, dos ladrões, era guardião dos viajantes e protetor dos oradores e escritores.
Hermes para os gregos e Mercúrio para os romanos.

Poseidon

É o deus do mar e dos terremotos, foi quem deu os cavalos para os homens. Apesar disso, era considerado um deus traiçoeiro, pois os gregos não confiavam nos caprichos do mar.
Poseidon para os gregos e Netuno para os romanos.

Dionísio

Era o deus do vinho e da fertilidade. Filho de Zeus e uma mortal, foi alvo do ciúme de Hera, que matou sua mãe e transtornou o seu juízo. Assim, Dionísio vagueava pela terra, rodeado de sátiros e mênades. Era o símbolo da vida dissoluta.
Dionísio para os gregos e Baco para os romanos.

Ares

O deus guerreiro por excelência. Seu símbolo era o abutre. Seus pais, Zeus e Hera, detestavam-no, mas era protegido por Hades, pois povoava o inferno com as numerosas guerras que provocava. Sua vida estava longe de ser exemplar - foi surpreendido em adultério com Afrodite, esposa de Hefaistos, que os prendeu em fina rede; foi ferido por três vezes por Héracles (Hércules). Era muito respeitado pelos gregos por sua força e temperamento agressivo.
Ares para os gregos e Marte para os romanos.

Hefaistos ou Hefesto

Deus ferreiro, do fogo e dos artífices. Filho de Zeus e Hera, foi lançado do Olimpo por sua mãe, desgostosa por ter um filho coxo. Refugiou-se nas profundezas da terra, aprendendo com perfeição o ofício de ferreiro. De suas forjas saíram muitas maravilhas, inclusive a primeira mulher mortal, Pandora, que recebeu vida dos deuses. Construiu no Olimpo um magnífico palácio de bronze para si próprio, e era estimado em Atenas. Para compensá-lo de sua feiúra, seu pai deu-lhe por esposa Afrodite, a deusa da beleza. Era artesão dos raios de Zeus.

Hefaistos para os gregos e Vulcano para os romanos.
Além desses deuses, que junto a muitos outros pululavam no Olimpo, havia heróis (filhos de deusas ou deuses com mortais), semideuses, faunos, sátiros e uma infinidade de entidades mitológicas que explicavam por lendas todos os fenômenos da natureza. Entre os heróis mais populares, podemos citar:
Io - amada por Zeus, que a transformou em novilha para escondê-la da ciumenta Hera.
Deucalião e Pirra - únicos sobreviventes do dilúvio que Zeus mandou ao mundo pervertido.
Héracles - ou Hércules, autor dos famosos Doze Trabalhos; era filho de Zeus e da moratal Alcmena.
Édipo - que matou a esfinge e casou-se com sua própria mãe.
Perseu - que matou a Medusa, uma das Górgonas, e libertou a princesa Andrômeda da serpente marinha.
Cadmo - que matou um dragão e no local fundou a cidade de Tebas.
Europa - irmã de Cadmo, foi amada por Zeus que lhe apareceu sob a forma de um touro e, em suas costas, atravessou o mar.
Jasão - chefe dos Argonautas, equipe de heróis - Héracles, Orfeu, Castor e Pólux, e outros - que navegou no navio "Argos" em busca do Velocino de Ouro.
Teseu - que penetrou o labirinto de Creta e matou o Minotauro, acabando por unificar a Ática.
Atalanta - mulher aventurosa que se casou com o ardiloso Hipomenes.
Belerofonte - que matou o monstro Quimera e domou o cavalo alado, Pégaso.
Os heróis de Tróia -Aquiles, Heitor, Ájax, Agaménon, Ulisses - autor da idéia do cavalo de Tróia - e outros

Beleza

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 
 
Homem Vitruviano - de Leonardo da Vinci - conceito renascentista racional e antropocêntrico sobre a beleza
A beleza é uma experiência , um processo cognitivo ou mental, ou ainda, espiritual , relacionada à percepção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta. Suas formas são inúmeras, e a ciência ainda tenta dar uma explicação para o processo.
O conceito é humano, mas suas expressões são próprias da natureza, pois em parte está assentado sobre diretrizes biológicas que são ativas em inúmeras espécies superiores de seres vivos, como por exemplo, as aves e os mamíferos. Através deste aspecto, a beleza pode ser compreendida como elemento importante no processo evolutivo das espécies em questão. Até então, a beleza pode ser mensurável, já que está subordinada a padrões específicos. Mas no universo humano, ela não se resume a isso.
 
Beleza universal e científica
Os gregos descobriram o número de ouro , uma relação de proporções que obedece a uma escala constante. Seu padrão é uma relação de um lado com dimensão "1" e o outro com dimensão "1.618" (...) ou "0.618" (...). Apesar de ser um número importante na natureza, também não é o único, havendo as escalas decimais, a relação de 0,7, entre outras. De certa forma, apesar da predominância de alguns números constantes, pode-se constatar que para diversas espécies há uma proporção específica que poderá gerar a "beleza" orgânica (formas, sons, cores...).

Na cultura grega e romana, e consequentemente na ocidental pós-helênica, houve a constante aplicação destes padrões numéricos, em especial no Renascimento, uma era "racionalista ", e ainda hoje é fartamente aplicada na indústria do design de produtos, nas artes plásticas, arquitetura, automobilismo, etc.
Por outro lado, estas relações de proporção podem ser encontradas nos corpos de diversos animais e em eventos que não participaram de um processo seletivo visual. Dessa forma, não se pode inferir que a beleza seja um aspecto relativo aos mamíferos e às aves, já que a proporção de flores, répteis, insetos, peixes e toda a fauna e flora seguem padrões analisáveis e em geral, associados ao número de ouro. Então, provavelmente a beleza é uma função constante no universo, manifesta em qualquer momento onde haja menores níveis de entropia, ou ainda, uma tendência da organização do universo em direção a elementos proporcionais, relacionando-se desta forma, à harmonia como elemento de composição do real.