quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Gustavo e Otávio - os gêmeos grafiteiros

A arte urbana do grafite mesclada com folclore e histórias populares em grandes intervenções urbanas: é assim que muitos definem o trabalho da dupla mundialmente conhecida como Os Gêmeos. Na parede de um edifício, pode haver um personagem te convidando a sair da rotina e sonhar.
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Ao caminhar pelas ruas não se surpreenda se encontrar nos muros, edifícios e até mesmo vagões de trem, representações humanas de pele amarelada envolvidas em inusitadas fantasias e situações. Aliás, se surpreenda sim! Esse é o objetivo dos artistas Gustavo e Otávio, conhecidos mundialmente como Os Gêmeos – ou pela famosa assinatura “osgemeos”.
Os irmãos brasileiros, nascidos em São Paulo, começaram como representantes do hip hop no final dos anos 80, mas hoje suas obras não têm mais ligação com o movimento, apesar de ainda participarem de alguns eventos. Já não são mais apenas simples devotos da militância: hoje suas críticas sociais carregam traços mais afinados e uma gama de materiais novos, além de incluir em suas galerias novos suportes, como esculturas e automóveis.
Conhecidos por suas grandes intervenções urbanas, suas obras retratam o onírico surgindo em meio ao real: personagens que carregam consigo a dura realidade do cotidiano de uma cidade envoltos numa eterna influência folclórica, como se lendas, sonhos e histórias populares guiassem a vida dos cidadãos em pleno século XXI.
O trabalho d’Os Gêmeos já ultrapassou as barreiras do grafite nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Nas exposições, além dos painéis, encontram-se esculturas gigantescas, carros e instrumentos musicais (que funcionam!) customizados. E não são para desbravar só com os olhos: na maioria das obras, sempre é possível uma interação: pode-se tocar, manusear e, nas peças maiores, como barcos, caixas e túneis, a entrada é permitida e incentivada.
Frequentemente mencionados com louvor, como grandes representantes da arte contemporânea, Os Gêmeos impressionam pela imponência e riqueza de detalhes. Suas esculturas, na maioria das vezes muito altas, são à base de material reciclado, como latas, papelões, lascas de madeira e retalhos. Tudo trabalhado de forma tão delicada que um universo de detalhes se abre perante os olhos: a face, a posição dos braços e até mesmo as estampas das roupas das personagens estão cravados de expressões que dão uma riqueza inestimável às obras.
Em países como os Estados Unidos, Espanha, Portugal, Grécia, Brasil e Chile, é comum se deparar com obras de até 6 metros de altura ao sair do metrô, caminhar pela calçada ou olhar pela janela do carro.
E você, já se deparou com alguma hoje?
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Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2010/05/gustavo_e_otavio_-_os_gemeos_grafiteiros.html#ixzz1VyNujrcQ

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Como fazer uma mandala/rosácea com dobra e recorte

Materiais necessarios:
° Papel em formato quadrado (de gramatura não muito alta)

° Tesoura

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Passo a Passo para fazer uma mandala de 6 (ou 12) pontas.

::: Dobradura :::

1- O primeiro passo é obter uma folha de papel no formato quadrado que não possua uma gramatura muito alta (no caso estamos usando uma reciclagem de papel sulfite).2- Pegue o papel e dobre-o "ao meio", levando uma das pontas até sua estremidade oposta, lembre-se, quanto maior a precisão da dobradura, mais harmonica e bonita ficará sua Mandala.3- Dobre novamente o papel "ao meio", levando uma das pontas do ângulo agudo até sua extremidade oposta (criando um triangulo que representa um quarto da area do papel original).
4- Desdobre (como se voltasse ao passo 2), a dobra anterior foi feita apenas como "dobra guia".5- Pegue uma das pontas de ângulo agudo (ponta 1) e "fazendo ponta" no centro da dobradura (intersecção da "dobra guia" com o lado maior do triângulo) inicie a criação de um "cone".6- Ao concluir a volta da ponta obtendo o "cone", acerte-o até que um de seus raios se dobre exatamente em cima da "dobra guia" e a extremidade do papel (que foi girada para dentro do "cone") fique rente internamente ao outro raio.
7- Marque bem a dobradura (essa é a dobradura mais importante da mandala, dependendo de sua precisão, para a obtenção de uma mandala harmônica).8- Vire a dobradura de "ponta cabeça", como se olhasse para o seu verso.9- Pegue o "cone 1" e utilizando-se da "dobra guia" dobre-o sobre as "costas" (verso) da segunda metade.
10- No ponto de intersecção ente o "cone 1" e a base do triangulo (2ªmetade) dobre um pouco o papel fazendo uma pequena marca.11- Desdobre o "cone 1" até a "dobra guia" e vire a dobradura novamente para frente (vontando-se como que para o passo 7)12- Utilizando-se da pequena marca feita no passo 10 como um ponto guia, dobre a ponta aguda (ponta 2) fazendo o mesmo processo que foi feito para o "cone 1" (passo 5), "fazendo ponta" no centro da dobradura, porém podendo agora ja dobrar definitivamente o papel.
13- Finalize a dobradura do "cone 2" até alinhar esse à "dobra guia". tomando o cuidado de não "encavalar" um cone sobre o outro.14- Dobre a dobradura no meio utilizando-se da "dobra guia", mantendo a dobradura dos dois cones para fora (com as margens do papel aparentes) 16- A dobradura final (antes do recorte) deverá ter a aparência acima, deverá conter as margens (limites) do papel e estar harmônicamente precisas.




::: Recorte :::

Após fazer a dobradura, teremos as seguintes caracteristicas para iniciar os recortes: raios da estrela representados pelas linhas vermelhas, os limites do papel representado pelas linhas verdes, e o centro da mandala representada pelo ponto amarelo.Cada "triangulo" formado por esses elementos, são fatias de 30° do circulo completo, representando portanto 1 parte de 12 partes; Você fará a escolha se deseja trabalhar com uma estrela (flor) de 12 ou 6 pontas, seguindo as intruções para a obtenção das mesmas.



::: Regras Básicas p/ o Recorte :::

° Tomar cuidado ao recortar, lembrando que recortando-se de um raio ao outro, você excluirá todo o papel que estiver entre o recorte e a extremidade; Recomenda-se utilizar esse "recurso" apenas para o trabalho do centro da mandala (estrela) e/ou para o trabalho das extremidades externas (alteração da forma externa da mandala).

° Para se "ver livre" da forma quadrada externa, trabalhar a forma desejada de um raio ao outro antes dos limites do papel (representados acima pelas linhas verdes).

° Lembrar-se que o trabalho de formas executado nas "lombadas" (raios, em vermelho) serão refletidos como que em um espelho, devendo ser trabalhado "pela metade" para a obtenção de certas formas universais.

° Sempre que começar a trabalhar uma forma recortada, iniciada por um dos raios, finaliza-la no mesmo raio.

° Lembrar de deixar um espaço sem recorte, entre uma forma e outra, na linha das "lombadas" (raios, em vermelho).



::: Flores e/ou Estrelas (mandalas) de 6 pontas :::

Para fazer uma estrela de 6 pontas, você precisará trabalhar com os dois raio (linhas vermelhas) em conjunto, utilizando-se do "conhecimento" do efeito de espelho; Começando o recorte em um dos raios em uma "altura" menor, e terminando numa "altura" maior; onde o recorte se encontrar mais acima será formada uma pétala, definindo esse raio como o que será trabalhado os detalhes internos da pétala, e onde ele se encontrar mais abaixo, formará a "separação" entre as pétalas, definindo esse raio como o trabalho externo da pétala (tudo isso considerando a forma basica de trabalho).




::: Flores e/ou Estrelas (mandalas) de 12 pontas :::

Para fazer uma estrela de 12 pontas, você deverá trabalhar cada raio (linhas vermelhas) em separado, lembrando-se da informação basica de que cada triangulo inicial contem uma parte em 12 partes, podendo ser trabalhado o triangulo. Trabalhando a partir do triangulo, qualquer forma que você fizer entre os raios (não neles) será repetido 12 vezes ao longo do cículo. Ao trabalhar com os raios, você terá que trabalhar repetindo as formas nos 2 raios "manualmente" ("olhometro"). No caso trabalhei-o com a forma do triangulo (mas pode ser interpretada pelo trabalho do raio também, pois tomei o cuidado de realizar o recorte na mesma altura nos dois raios, para assim obter petalas harmônicas).




::: Centro vasado 6 pontas (estrela externa de 12 pontas) :::

Para obter uma simples estrela de 6 pontas vasada no centro de minha flor (mandala), recortei a ponta central me utilizando do conhecimento do espelho, e do conhecimento da obtenção das estrelas de 6 pontas, sabendo que a ponta que estaria mais "alta" no raio, seria as pontas da estrela e que o ponto mais baixo seria a sepação entre as pontas. (aqui como em qualquer parte da mandala as formas são livres, dependendo apenas de sua criatividade e habilidade de precição, assim como de paciencia).




::: Centro cheio (estrela de 6 pontas) :::

Para obter uma simples estrela de 6 pontas preenchida no centro de minha flor (mandala), recortei a ponta central me utilizando do conhecimento do espelho,porém tomando o cuidado para não "arranca-la" fora, cortando o "vazado" de minha estrela como sendo a parte de "fora", mantendo assim a forma que na estrela anterior exclui como a forma a ser mantida, escluindo todo o resto possivel sem romper com o outro raio.




::: Corações :::

Para realizar corações ou outra forma de cunho universal, será necessário utilizar a regra do "reflexo" recortando com isso apenas metade da figura que se quer obter.





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Divisão de Grupos Turma 2ºV09

Trabalho de História e Arte – Valorização do Patrimônio Artístico e Histórico do período colonial  no norte do ES
Amóra, Jeferson Amado, Jenifer Marilza, Jeferson Eridian, Milena
Aspectos históricos e artísticos da Igreja-Residência de Reis Magos   Serra-ES
Alan, André, arisom, bruno e daniel
Aspectos históricos e artísticos da Casa de Câmara e Cadeia  São Mateus-ES
Geiceane, amanda, indiana, jaciara, ana Paula e jhenifer Fernandes.
Aspectos históricos e artísticos  do Casario colonial do sítio histórico de São Mateus
Josefe, joão Paulo, douglas, josé diego
Aspectos históricos do processo de urbanização no período colonial de  São Mateus-ES
Gustavo, rialisom, tais, leidiane, camila
Aspectos históricos e artísticos da Igreja Matriz  São Mateus-ES
Hernane, lívio, jaiani, Paulo , quessiane
Aspectos históricos e artísticos do Porto de São Mateus-ES
Luiz carlos, maicsom, mauro, Leonardo, lenom
Aspectos históricos e artísticos da Igreja Velha de São Mateus-ES


Entrega do trabalho de pesquisa e do plano de apresentação dia 26/08/2011

Exemplos de Mandalas e/ou Rosáceas