quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PRÉ-HISTÓRIA

Texto extraído do site: www.historiadaarte.com.br , com citações do livro Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno, de Carol Strickland (Rio de Janeiro: Ediouro, 2003).
Um dos períodos mais fascinantes da história humana é a Pré-História. Esse período não foi registrado por nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem.
Os primeiros objetos artísticos criados pelo homem não foram criados para adornar o corpo ou decorar cavernas, e sim com o intuito de controlar ou aplacar as forças da natureza. Ou seja, hoje consideramos arte rupestre, mas na época os homens não faziam essas pinturas e objetos com intuitos artísticos, mas sim de sobrevivência, poder e magia.
O homem passou da mentalidade Neanderthal a Cro-magnon, ou seja, ao invés da mentalidade do homem estar voltada à construção de instrumentos como era anteriormente, passou a ser voltada à construção de imagens.
Pinturas rupestres da caverna de Altamira, na Espanha (14.000a.C.). Diz-se que as pinturas dessa caverna foram descobertas por acaso por um senhor e sua filha que estavam explorando as cavernas em 1869, quando, ao ver que o pai estava batendo a cabeça no teto da caverna, a filha pôde observar as diversas pinturas que rondavam o teto e as paredes. A autenticidade dos desenhos só foi reconhecida cerca de 40 anos depois.

Divisão da Pré-História:
Paleolítico (pedra antiga)
A principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo. O artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Eram feitas em rochedos e paredes de cavernas. O homem deste período era nômade.

Gruta de RODÉSIA, África, com mais de 40.000 anos.

Antes de pintar as paredes da caverna, o homem fazia ornamentos corporais, como colares, e, depois magníficas estatuetas, como as famosas “Vênus”.
Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre, algumas delas são:

Caverna de LASCAUX França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês. Dois meninos acharam quando estavam passeando nas redondezas da área, quando perderam o cachorro e acharam-no na caverna. Por atrair muitos turistas e curiosos, os desenhos começaram a ser escondidos por fungos e umidade, o que fez com que a caverna ficasse fechada ao público a partir de 1963:

Caverna de CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes peludos e animais diversos, descoberta em 1994:


Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. Destaca-se: Vênus de Willendorf (25.000 a 20.000. a.C. - escultura mais antiga que se tem conhecimento).



Os traços volumosos enfatizam a fertilidade na mulher. Quanto mais volumosa era a mulher, mais fértil e mais atraente. E se os padrões de beleza continuassem assim até hoje, como seria a Vênus se ela fosse humana, e não mais uma escultura?

Provavelmente assim. Atraentes ou não, padrões de beleza são culturais.
Período Neolítico (pedra nova ou polida)– o clima se tornou mais temperado e os homens saíram das cavernas, pois o gelo derreteu e agora o homem começou a usar o espaço ao seu redor. A fixação do homem da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da terra/agricultura e pela manutenção de manadas/gado, ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a divisão do trabalho. Assim, o homem do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os primeiros arquitetos do mundo. Conseguiu ainda, produzir o fogo através do atrito e deu início ao trabalho com metais. Seus complexos arquitetônicos eram feitos com pedras encaixadas e amontoadas.



Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na arte. O homem, que se tornara um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização. Como conseqüência surge um estilo simplificador e geometrizante, sinais e figuras mais que sugerem do que reproduzem os seres. Os próprios temas da arte mudaram: começaram as representações da vida coletiva.
Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto, também esculturas de metal.

IDADE DOS METAIS
• aparecimento de metalurgia;
• aparecimento das cidades;
• invenção da roda;
• invenção da escrita; e
• arado de bois.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

RedBull Paper Wings 2009 Campeonato de Aviões de Papel Áustria Circuito Aberto

O estudante brasileiro de engenharia Leonard Ang. De 27 anos, conquistou o primeiro lugar no campeonato mundial de aviões de papel, disputado na cidade austríaca de Salburgo. A competição reuniu mais de 200 estudante universitários vindo de 83 paises. Com a votoria o Brsil garantiu o bicampeonato na competição, A primeira edição do Red Bull Papaer Wings em 2006 foi vencida pelo paulista Diniz Nunes.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Qual o melhor avião de papel do mundo?

Qual é o melhor avião de papel do mundo?

Foi para tentar responder a essa pergunta que uma companhia aérea britânica organizou uma competição em novembro do ano passado, junto com a renomada Universidade de Leeds, no norte da Inglaterra. Os candidatos se dividiram em grupos e usaram princípios da física e da aerodinâmica para criar – ou escolher – aviões de papel capazes de impressionar um corpo de professores-jurados.
Dois modelos saíram vencedores: o Avenger, desenvolvido por alunos do Departamento de Engenharia especialmente para o concurso (que levou o prêmio de melhor design), e o Spruce Moose, um modelo já famoso entre estudantes do mundo inteiro, que foi escolhido como representante de uma equipe do Departamento de Aviação. O Spruce teve o melhor desempenho no dia do lançamento (só não voou por mais de 6,55 segundos porque bateu numa placa de “proibido fumar”) e levou o prêmio principal.
Está certo que uma competição tão restrita (todas os participantes eram alunos da Universidade) não pode alçar os modelos a melhores do mundo, mas, depois de ir a Leeds, a Super comprovou que os vencedores seriam mesmo páreo duro no caso de um concurso mundial. Conheça os dois e entenda por que eles funcionam tão bem.
1. Dobre uma folha de papel A4 ao meio, para fazer uma marca. Depois, dobre as duas pontas de forma simétrica em direção ao centro.
2. Afine a extremidade do papel, dobrando novamente as pontas em direção ao centro. Tenha o cuidado de fazer dobras bem simétricas. Isso ajuda o vôo do avião a ser mais suave.
3. Dobre o avião para dentro, deixando a parte lisa do lado de fora.
4. Usando uma régua, marque 2 cm de altura na parte mais próxima do bico e 3 cm na parte mais distante. Faça uma linha unindo os dois pontos. Essa será a fuselagem (ou corpo) do seu avião.
5. Dobre o papel sobre essa linha, fazendo uma asa. Repita a operação do outro lado, para a outra asa.
6. O bico
A – Parece complicado, mas é só seguir os passos para fazer este bico, o ponto mais importante do modelo. Os criadores dizem que bicos pontudos, embora bonitos, pecam pela falta de estabilidade.
B – Para começar, amoleça o pedaço que será o bico, dobrando-o para a direita e para a esquerda.
C – Entorte o bico para lhe dar um formato de canoa. Esse passo serve para dar à ponta mais maleabilidade, que vai ser importante no próximo passo.
D – Amasse o bico para que ele encoste no corpo do avião e adquira a forma de uma pipa para quem o está olhando de frente.
E – Enterre o biquinho superior dentro do corpo do avião e pressione os lados em direção à fuselagem. Repare na foto final, ali em cima, para acertar o lugar da pontinha e das laterais do bico.
F – Por ser pesado e sem ponta, o Avenger faz vôos mais retos, além de poder ser utilizado várias vezes (aviões de papel costumam ter vida útil curta, já que, quando o bico entorta, eles param de funcionar bem).
7. A cauda
A – Faça uma dobra na cauda do avião. Ela deve ultrapassar a marca das asas. Essa dobra vai criar uma outra marca no papel, formando um triângulo.
B – Passe esse triângulo para o lado de dentro do avião, como se estivesse virando uma peça de roupa pelo avesso.
C – Segure o avião por baixo, espremendo o triângulo que você acabou de virar pelo avesso. Amasse a pontinha que sobrar para baixo.
D – Faça dobras na parte de trás das asas. Essas abas ajudam o desempenho do avião. Use uma tesoura e faça 6 cortes pequenos (um em cada aba e os outros na cauda, como na figura).
1. Dobre uma folha de papel A4 ao meio, para fazer uma marca. Depois, dobre as duas pontas de forma simétrica em direção ao centro.
2. Usando uma régua, marque uma altura de 2,5 centímetros desde a base do papel. Leve a ponta até ela e dobre.
3. Faça uma nova ponta, semelhante à do passo 1, mas no sentido oposto. Esse será o bico. Ele deve ser bem fino, para minimizar a resistência do ar e, assim, diminuir a perda de velocidade.
4. Dobre para cima a pontinha que sobrou. Esse será o centro de gravidade do avião. Ele deve ficar sempre um pouco mais próximo do bico que da cauda, para impedir o estol (ou seja, a perda de altitude repentina).
5. Dobre o avião ao meio, deixando o triângulo formado pela pontinha do lado externo.
6. Dobre as asas na extensão da fuselagem. Durante o vôo, elas vão expandir, ficando com o formato parecido ao da letra M.
Para o melhor desempenho, o Spruce Moose deve ser lançado diagonalmente para cima.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Técnicas de construção - aviões de papel




Para construir corretamente um avião de papel é necessário ter em conta uma série de conceitos e noções básicas. Com o intuito de os passar, mostramos abaixo uma apresentação que o auxiliará na construção de tais aviões, assim como no lançamento dos mesmos:


















Preparen-se

Vem aí o CBM no Ar.
Uma competição que vai unir arte, ciência e muito
movimento no CBM.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Artista do origami

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Em um antigo caminhão de lixo, reformado e adaptado, de que fez morada e atelier,
artista vai mostrando a sua habilidade na arte tradicional japonesa (origami) de dobragem de papel.

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Só que ele tem a originalidade de usar uma só peça de papel, uma notinha de 1 US$.
A sua arte constitui o valor acrescentado !
E faz coisas interessantes.
Um dólar - Peixe
Um dólar - Tubarão
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Dez dólares - Jato

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Um dólar - Tubarão Martelo

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E agora... a sua casinha/atelier
num ex-caminhão de lixo
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